As espécies utilizadas na arborização de ruas devem ser muito bem selecionadas, devido às condições adversas a que são submetidas. As plantas só devem ir para o lugar definitivo ( na rua, na avenida ou na praça) quando alcançarem, no mínimo, 2,00 metros. Devem estar acondicionadas em recipientes apropriados (jacás, latas ou caixões de madeira).
:: É importante a escolha de uma só espécie para cada rua, ou para cada lado da rua ou para um certo número de quarteirões. Isso facilita o acompanhamento de seu desenvolvimento e as podas de formação e contenção, quando necessárias.
:: Deve-se evitar as espécies cujos troncos tenham espinhos.
:: A escolha de espécies caducifólias (perdem as folhas em certo período do ano) é extremamente importante para o aproveitamento do calor solar nos dias frios; já em outras cidades, as espécies de folhagem perene são mais adequadas.
:: A copa deve ter formato, dimensão e engalhamento adequado. A dimensão deve ser compatível com o espaço físico, permitindo o livre trânsito de veículos e pedestres, evitando danos às fachadas e conflito com a sinalização, iluminação e placas indicativas.
:: Deve-se selecionar espécies de galhadas resistentes para evitar galhos que se quebrem com facilidade.
:: Nos passeios, deve-se plantar apenas espécies com sistema radicular pivotante.
:: Deve-se, ainda, evitar espécies geradoras de sombreamento excessivo e plantios muito próximos às casas.
:: Dar preferência a espécies que não dêem flores ou frutos muito grandes.
:: Pode-se utilizar espécies nativas ou espécies exóticas.
Algumas espécies apresentam limitações para arborização urbana, por isso não são recomendadas.

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